terça-feira, 27 de dezembro de 2011





 

Oceanos são feitos de gotas d'água.

Para ser ouvido, fale.
Para ser compreendido,
exponha claramente as suas idéias sem jamais
abrir mão daquelas que julga fundamentais
apenas para que os outros o aceitem.

Acima de tudo,
busque o prazer antes do sucesso,
a auto-realização antes do dinheiro,
fazer bem feito antes de pensar em obter
qualquer recompensa.

Nenhum reconhecimento externo vai substituir
a alegria de poder ser você mesmo:
"status" é comprar coisas que você não quer
com o dinheiro que você não tem a fim de
mostrar para gente que você não gosta uma
pessoa que você não é.

Nada tem graça se não for bom para o seu corpo,
leve para o seu espírito e
agradável para o seu coração.

Para conseguir,
tente sem pensar que o êxito virá logo da primeira vez.
Cuide de ter saúde, energia,
paciência e determinação para continuar
tentando quantas vezes forem necessárias.

Mas ao perceber que já fez tudo o
que pôde ou até mesmo um pouco além,
mude de alvo para não se tornar
em vez de um vitorioso,
apenas mais um teimoso.

Para poder recomeçar sempre,
perdoe-se pelos fracassos e erros que cometer,
aprenda com eles e, à partir deles,
programe suas próximas ações.

Nunca se deixe iludir que será possível
fazer tudo num dia só ou quando
tiver todos os recursos:
tal dia nunca virá.

Para manter-se motivado, sonhe.
Para realizar, planeje,
pensando grande e fazendo pequeno,
um pouco a cada dia e todos os dias um pouco,
porque são pequenas gotas d'água que fazem todo grande oceano...

Autor desconhecido.

Carlos Drummond De Andrade

Definitivo, como tudo o que é simples.
Nossa dor não advém das coisas vividas,
mas das coisas que foram sonhadas
e não se cumpriram.
Por que sofremos tanto por amor?
O certo seria a gente não sofrer,
apenas agradecer por termos conhecido
uma pessoa tão bacana,
que gerou em nós um sentimento intenso
e que nos fez companhia por um tempo razoável,
um tempo feliz.
Sofremos por quê?
Porque automaticamente esquecemos
o que foi desfrutado e passamos a sofrer
pelas nossas projeções irrealizadas,
por todas as cidades que gostaríamos
de ter conhecido ao lado do nosso amor
e não conhecemos, por todos os filhos que
gostaríamos de ter tido junto e não tivemos,
por todos os shows e livros e silêncios
que gostaríamos de ter compartilhado,
e não compartilhamos.
Por todos os beijos cancelados,
pela eternidade.
Sofremos não porque nosso trabalho é desgastante
e paga pouco, mas por todas as horas livres
que deixamos de ter para ir ao cinema,
para conversar com um amigo,
para nadar, para namorar.
Sofremos não porque nossa mãe
é impaciente conosco,
mas por todos os momentos em que
poderíamos estar confidenciando a ela
nossas mais profundas angústias
se ela estivesse interessada
em nos compreender.
Sofremos não porque nosso time perdeu,
mas pela euforia sufocada.
Sofremos não porque envelhecemos,
mas porque o futuro está sendo
confiscado de nós, impedindo assim
que mil aventuras nos aconteçam,
todas aquelas com as quais sonhamos e
nunca chegamos a experimentar.
Como aliviar a dor do que não foi vivido?
A resposta é simples como um verso:


Carlos Drummond De Andrade